Após o processo de exumação do ente querido, a família responsável pelos restos mortais deve escolher entre a cremação, ossuário ou a compra de um jazigo perpétuo. E aí, qual decisão tomar?
Sabemos que não é fácil enfrentar esse momento, pois reviver o luto novamente é algo extremamente doloroso. Nessas horas, aconselhamos que seja feito um planejamento familiar para decidir a melhor opção.
A Cremação de Ossos vale a pena?
A cremação de ossos é uma opção prática, pois além de ser um processo ecologicamente correto, é bastante econômica.
As cinzas da cremação são compostas de cálcio e potássio, sendo assim, não representam nenhum tipo de contaminação. O processo de cremação evita que haja contaminação, mesmo que a pessoa tenha falecido de doenças infecciosas, sendo um método bastante seguro.
É considerada um serviço funeral moderno, aliada à falta de espaço dos cemitérios das cidades, evitando assim, as superlotações nas necrópoles.
Uma das suas principais vantagens é que após a cremação, o familiar irá receber as cinzas do seu ente querido, a fim de guardá-las como recordação ou transformá-las em um lindo pingente, anel, diamante ou até mesmo em uma árvore.
Entre os benefícios, podemos citar a tranquilidade de não precisar tomar mais nenhuma decisão referente aos restos mortais do ente querido, ou seja, sem precisar retornar ao cemitério para cuidar do túmulo e sem os trâmites burocráticos e financeiros.
Ossuário
Os ossuários são estruturas verticais, lacradas, construídas com o intuito de armazenar os ossos do ente querido.
Alguns cemitérios privados oferecem duas opções:
OSSUÁRIO: espaço individual, que guarda os ossos de apenas uma pessoa.
OSSÁRIO: feito exclusivamente para a família, onde é possível fazer o compartilhamento de todos inseridos no contrato. Nele, é possível guardar os restos mortais de até quatro pessoas.
Os ossuários são dos clientes de forma perpétua, a partir de um contrato de compra.
É importante frisar que para a aquisição de um ossário ou ossuário há a necessidade do pagamento de uma taxa anual de manutenção do local enquanto ele for utilizado.
Jazigo perpétuo
Se o familiar possuir um jazigo perpétuo, é possível colocar os restos mortais em uma urna.
Vale ressaltar que o jazigo é de uso do titular, destinado ao sepultamento de seus familiares, ou pessoas autorizadas por ele. O uso do jazigo perpétuo se extingue com o falecimento do titular, ou seja, para continuar a garantia de utilização do espaço pela família, é preciso que ele seja transferido a um sucessor.
Quando a família compra um jazigo, o titular deve estar ciente sobre algumas despesas relacionadas à manutenção, à conservação e à administração do cemitério.